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Foto do escritorCintia Almeida

Feminina, sim. Frágil, não. Feminista, nunca!

Nasci numa geração em que as mulheres foram “treinadas” para a independência, especialmente financeira.


Comigo não foi diferente. Vi muitos casamentos falidos ao meu redor e mulheres, ditas “do lar”, sofrendo as consequências do jugo dos maridos que detinham o controle financeiro. Permaneciam ali, não por amor, mas por ser a única opção. Diante desse cenário, decidi: não vou depender de homem nenhum.

E assim fui buscando alcançar essa meta e, de fato, consegui. O problema é que achava que para ter valor, para ter voz e ser ouvida, principalmente no ambiente de trabalho, precisava ser dura como os homens. O resultado é que, pouco a pouco, fui perdendo a principal característica de uma mulher: a feminilidade.

E, perdendo a feminilidade, perdi a delicadeza no falar, agir e na maneira como me relacionava com as pessoas.

Uma vez, ouvi de uma amiga: “Quando você chega, sei que é você sem te ver, porque até seus passos são duros!”. Aquilo me fez refletir no que havia me tornado. Passei a me observar mais e tentar identificar como Deus queria que eu fosse.

Veja, feminilidade não é sinônimo de fragilidade, melindres ou “mimimi”. Entendi isso, observando melhor a santíssima Virgem Maria. Uma mulher frágil, não suportaria em pé a dor de ver seu filho único pregado na cruz. Ao mesmo tempo, é impossível imaginar que ela não fosse extremamente feminina: no falar, no olhar, no agir, no vestir.

Por outro lado, o feminismo, à medida que busca igualar mulheres aos homens, nega a essência feminina. Afinal, não somos melhores nem piores. Somos diferentes.

De novo, feminilidade nada tem a ver com fragilidade. Somos firmes, porque estamos alicerçadas na rocha, que é Jesus Cristo; mas somos femininas porque é essa a essência que Ele colocou em nós! Viva a feminilidade!



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